Como todo bom palmeirense estava feliz da vida após a vitória contra o Mogi no sábado. Fui tomar banho e escolhi a Rádio Record para escutar. Tudo festa, tudo alegria até o momento em que Osmar Garrafa fez uma entrevista com Wendel.
Já seria de se estranhar entrevistar uma pessoa que não participou do jogo, nem ficando no banco. A entrevista transcorria bem até que chegou-se ao ponto central: Relação Luxa x Wendel.
Garrafa cercou Wendel de todas as formas para que o mesmo desse algum depoimento que significasse insatisfação do Wendel com relação ao comandante. Houve perguntas se ele estava no mesmo nível físico do restante do elenco, se ele estava chateado com a situação de ser moeda de troca para outros times e se ele tinha boas relações com o técnico.
Wendel percebeu a armadilha e deu respostas positivas e seguras, não caindo na tentação de dar alguma resposta que gerasse polêmica e esquentasse o clima na Academia numa semana que será importantíssima para a temporada.
Comentou que sua forma física era similar do restante do elenco, visto que está no início da temporada, apesar que está num nível pouco abaixo devido questão de ritmo de jogo. Referente sobre ser moeda de troca, a meta do Wendel é mostrar seu valor e ser aproveitado no Palmeiras.
Sobre a relação com o treinador, resumidamente disse que a relação é profissional e entende bem quem comanda e respeita, cabendo a ele mostrar seu valor e cativar o lugar no time.
Com essas respostas, nitidamente deixou Garrafa frustrado, fazendo vários comentários em seguida dizendo que não entende os motivos de não estar relacionando Wendel no time.
Concordo com Garrafa sobre a utilização do Wendel, pois acredito que ele renderia muito mais na lateral do que Capixaba ou Sandro Silva, mas usar isso para esquentar o clima numa semana importante onde o Palmeiras tem superado as expectativas é de uma sordidez incrível.
Outra provocação foi no programa Terceiro Tempo onde fizeram uma matéria com nosso K9, onde citou-se várias sua passagem pelo Coritiba (citando o Coritiba inclusive) e quando falava do Palmeiras, não dizia o nome "Palmeiras" e sim sua "nova equipe".
Este ano será pintado de verde, a imprensa gostando ou não. Portanto espero que todos palmeirenses não se iludam com provocações, principalmente os bárbaros das torcidas organizadas, inclusive os acéfalos da Mancha.
domingo, 25 de janeiro de 2009
A Imprensa Provocativa
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